Já todos demos por nós a adiar pendentes durante semanas e, quanto mais adiamos, mais pesados e complicados se tornam.
É a bola de neve que todos conhecemos.
E, de repente, num dia, despachamos a maioria deles como se fossem pequenos detalhes por resolver.
As artes marciais ensinaram-me que estes compassos de espera não são inocentes.
Aprendi que um pendente (seja um to-do, seja um pontapé por compreender) é como se fosse um quebra-cabeças que está a mexer com alguma coisa em mim e para o qual ainda não tenho solução.
No início, tentava descobrir a solução à pressão. Treinava mais, insistia e até me lesionava na busca.
E, depois, amadureci.
Hoje em dia, continuo a treinar mas deixo o meu sub-consciente resolver o quebra-cabeças e deixo que me apresente a solução no seu tempo. Nesse momento, o pontapé surge sem esforço.
Durante o processo, transformo o massacre em paciência e, em vez de ficar frustrado, fico atento.
Fico atento à lição que me faltava aprender para lidar com aquele quebra-cabeças.
Moral da história: Não abandonem os pendentes mas, também, não se frustrem com a procrastinação.
Estejam atentos à lição.
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